terça-feira, 15 de março de 2011

Matéria no DeFato, sobre o Cineclube Mossoró

Cineclube retornar atividades e propõe exibir produção local
A semana começou movimentada para o setor cultural. Ontem, dia 14, amantes da poesia se encontraram no auditório da Estação das Artes Eliseu Ventania para celebrar o Dia Nacional da Poesia. A data, no entanto, foi o pretexto utilizado pela equipe do Cine Clube Mossoró para retornar às atividades deste ano.
A primeira sessão também aconteceu ontem na Estação das Artes com a exibição do clássico "O carteiro e o Poeta". "Estamos nos juntando para divulgar as atividades do cineclube, bem como trazer mais gente para a poesia e conhecer os nossos poetas", ressalta Aryanne Queiroz, cineclubista. Já neste sábado, 19, as sessões retornam ao seu local de costume, no Hotel Villa Oeste, às 19h, com entrada franca.
O propósito do projeto é atrair público para a sétima arte, bem como criar discussão crítica sobre o audiovisual. Tanto que após cada sessão tem-se início uma rodada de discussão sobre a temática da obra exibida.
O projeto começou em Mossoró em 2007 e, nestes quatro anos, grandes clássicos entraram em cartaz. "A intenção do cineclube é a qualidade e não o quesito quantidade, claro que queremos muita participação, mas primamos, pela discussão", reforça a cineclubista.
Com a sua proposta alternativa, durante muito tempo o Cineclube permaneceu sendo a única forma pública de exibição das películas em Mossoró, durante o período que a cidade viveu órfã de salas de exibição. "Ter a possibilidade de tecer observações sobre o filme ou os temas nele abordados, fomentando um pensamento crítico que é possível em projetos de cinema alternativo como o Cineclube Mossoró", é o que defende a entidade.
E as edições deste ano devem ser bem diferentes. Segundo a organização, a entidade pretende realizar sessões especiais e programações mais elaboradas para atrair e dinamizar as exibições. "Estamos conversando com o pessoal do audiovisual para, antes de cada longa, possam exibir um curta produzido na cidade. É uma forma de valorizarmos o trabalho local e dar mais visibilidade às produções", justifica Aryanne Queiroz.
Matéria retirada do site: http://www.defato.com/mossoro.php#mat6

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